Especialidades

Para ser cirurgião oncológico, o cirurgião precisa primeiro ser formado em cirurgia geral e depois realizar outra residência médica em cirurgia oncológica. A cirurgia oncológica possui QUATRO pilares: Mastologia (câncer de mama), Cirurgia do abdome superior e pelve (câncer no esôfago, estômago, fígado, vias biliares, pâncreas, baço e intestino), Tumores do tecido ósseo-conectivo (câncer de pele e sarcomas de partes moles) e Ginecologia oncológica (câncer de ovário, peritônio, trompas, útero, colo do útero, vulva e vagina). 

Em algum momento do tratamento, 80% dos casos de câncer necessitarão de cirurgia e em alguns casos mais de uma cirurgia. O cirurgião oncológico, além de operar, também é responsável pelo diagnóstico do câncer, tratamento de lesões precursoras (antes de virarem um câncer) e seguimento dos pacientes que já foram tratados. Mesmo quando o paciente não possui câncer, estão indicados diversos exames de rastreio que visam a prevenção do câncer ou diagnóstico precoce. O cirurgião oncológico solicita estes exames de acordo com a sua faixa etária ou histórico familiar (exemplo – mamografia, colonoscopia, Papanicolau). 

O cirurgião oncológico trabalha em conjunto com uma equipe multidisciplinar composta por outras especialidades. Além das especialidades presentes na Clínica Jardim Botânico, também fazem parte desta equipe multidisciplinar o oncologista clínico, o radio-oncologista, o radiologista, o patologista e, muitas vezes, o nutricionista e fisioterapeuta. A cirurgia oncológica é uma especialidade que exige atualização constante, tratamento individualizado e, o mais importante, a humanização de todo o processo.  

A patologia cervical é uma subespecialidade médica dentro da Ginecologia que atua na prevenção secundária do câncer do colo de útero. Visa a detecção precoce de lesões precursoras do câncer através do procedimento chamado de COLPOSCOPIA (indicado em pacientes com exames preventivos alterados), o tratamento cirúrgico dessas pequenas lesões por eletrocirurgia (CAF ou conização), além do seguimento das pacientes que foram avaliadas e/ou tratadas cirurgicamente. 

Essas ferramentas associadas à vacinação contra o vírus do HPV conseguem evitar o desenvolvimento do câncer do colo de utero na maioria dos casos! 

A endoscopia ginecológica é uma subespecialidade cirúrgica dentro da Ginecologia que possibilita a realização de procedimentos minimamente invasivos como a videolaparoscopia e a videohisteroscopia. Através de uma microcâmera é possível visualizar o interior do abdome e dos órgãos genitais. Com a modernização e o avanço de procedimentos minimamente invasivos, a endoscopia ginecológica passou a ser uma área fundamental no diagnóstico e tratamento de diversas doenças ginecológicas através da realização de cirurgias de baixa, média e alta complexidade. Dentre diversas patologias, a endometriose, adenomiose, miomatose uterina, pólipos endometriais e septos uterinos são alguns exemplos de condições que tratamos através da endoscopia ginecológica.

Coloproctologia ou Proctologia é a especialidade médica cirúrgica que cuida do ânus, doenças do assoalho pélvico e trato gastrointestinal inferior. Além disso, abrange uma série de procedimentos diagnósticos, tais como: Colonoscopia, Retossigmoidoscopia rígida e flexível, Manometria anorretal, citologia anal, anuscopia de alta resolução, dentre outros.

   Quando você deve procurar um Proctologista? 

1 – Ao apresentar sintomas como: sangramentos ou abaulamentos anais, dor ao evacuar, alteração do hábito intestinal (Constipação ou diarréia), prurido anal;

2- Histórico de HPV vaginal, perineal, peniano, oral ou anal;

3- Histórico de doença diverticular;

4- Histórico familiar de Câncer de Cólon ou Reto;

5- Pacientes com mais de 45 anos: mesmo assintomáticas, para fazer a prevenção do câncer Colorretal.

A Cirurgia Plástica é uma especialidade cirúrgica que tem como objetivo o tratamento de diversas patologias, além de procedimentos que visam a melhoria funcional e/ou estética de alguma área do corpo.  Através da retirada ou transferência de tecidos entre diferentes regiões do corpo é possível reestabelecer a função e/ou estética de algum local acometido por deformidades congênitas ou adquiridas.

A cirurgia plástica pode ser dividida em duas categorias: Reparadora ou Estética.

A Cirurgia Plástica Reparadora tem como principal objetivo a correção de alterações anatômicas decorrentes de síndromes congênitas, feridas causadas por acidentes traumáticos, queimaduras ou defeitos oriundos, por exemplo, da retirada de tumores malignos.

Já a Cirurgia Plástica Estética está voltada para a melhoria de aspectos físicos que de alguma forma trazem sofrimento psicológico ao paciente. O objetivo é a recuperação da auto-estima, auto-cuidado e qualidade de vida.

Esta divisão é apenas didática. Na prática, os conceitos de reparo e estética devem ser levados em consideração em qualquer procedimento cirúrgico realizado por um cirurgião plástico bem treinado e meticuloso. Sempre que possível, a funcionalidade da região operada deve ser preservada assim como a sua simetria e naturalidade.